Na eterna batalha com o desejo, nós o torcemos tanto que lhe tiramos toda a fora e o deixamos irreconhecível. Mas ele está lá, em constante observação, à espera, pressionando. Faça o que quiser com o desejo, sublime-o, fuja dele, negue-o ou aceite-o, deixe-o tomar as rédeas, e ele estará sempre lá. Sabemos que mestres religiosos e outros têm dito que não devemos ter desejo, que precisamos nos libertar dele, cultivar o desapego, o que é um absurdo, poi o desejo precisa ser compreendido, nao destruído. Destruí-lo seria destruir a própria vida".
Krishnamurti
